10 de março de 2013

Preocupa-me o estado da nação... | I am concerned about the state of the nation...


...e nem sequer é pelo crescente e assustador número de desempregados, pelo constante incremento do défice orçamental, pelo ainda relevante número de analfabetos, ou porque cada vez mais estamos na rota de desastres naturais.

Preocupo-me quando vejo uma notícia que fala de uma menina de 11 anos a dormir ao relento à porta do Pavilhão Atlântico há pelo menos 2 dias, outra de 15 anos que já ostenta 6 tatuagens no corpo por referência ao ídolo, e uma criança de 6 anos que chora como se não houvesse amanhã. Tudo por causa do concerto de Justin Bieber no nosso país.

Senhores pais e mães de crianças / adolescentes / jovens, o que me preocupa é a vossa autêntica desresponsabilização na educação daqueles que virão a ser os nossos profissionais de futuro, quem sabe governantes. Se não sabem mais, instruam-se!


...and it isn't even because of the growing and scary number of unemployers, the constant increase in the budget deficit, the still relevant number of illiterates, or because we are more and more on the route of natural disasters.

I worry when I watch a news story that speaks about an 11 year old girl who is sleeping under dew outside Pavilhão Atlântico for at least 2 days, another 15 year-old girl that already displays six tattoos on her body referring to her idol, and a 6 year-old crying as if there was no tomorrow. All because of Justin Bieber's concert in our country.

Dear dads and mums of children / teenagers / young peoplo, what worries me is your genuine freeing from responsibility when educating those who will be our future professionals, who knows rulers. If you do not know more, educate yourself!

14 comentários:

  1. É verdadeiramente surreal a forma como muitos pais se demitem do seu papel. Os resultados estão à vista.

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  2. eu também vi essa reportagem hoje de manhã na tv e até pus para trás depois para namorado ver também. Impressiona realmente que educação os pais daquelas miúdas lhes estão a dar. mas também acho que deve ser muito muito difícil contrariar adolescentes e não faço ideia como vou lidar com isso quando (se) for a minha vez

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    1. Já no meu tempo era difícil contrariar uma criança e um adolescente, mas eu fui muitas vezes contrariada e dei gente. Aliás, hoje admito que sou melhor ser-humano por ter tido sempre limites bem definidos.

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  3. Realmente é preocupante alguns comportamentos, mas talvez sejam próprios da idade. Talvez quando crescerem amadureçam. Pelo menos assim espero, com ou sem a ajuda dos pais.

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    1. Se os pais não ajudarem, devemos esperar que sejam os miúdos a ganhar juízo sozinhos? Errrr.... sou descrente.

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  4. Sinceramente não percebo como é que existem pais tão negligentes :s

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  5. I don't want to live on this planet anymore.

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    1. Eu até quero viver, só não quero é rodear-me de alguns seres... :-P

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  6. Eu não gosto muito de cuspir para o ar... mas neste caso vou fazê-lo, se fosse uma filho meu a aparecer-me em casa com uma tatuagem do Bieber eu fazia-lhe na hora uma remoção da mesma à chapada!

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    1. Aha aha aha... Eu penso que não é uma questão de cuspir para o ar. Mas tinha que mudar muito a minha cabeça para vir a permitir certos e determinados comportamentos. A miúda das tatuagens deu-me cabo da moleirinha. :-/

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  7. Eu ainda não vi a reportagem, mas já me constou que a rapariga acha que nunca na vida se vai arrepender!! Nós arrependemos de tantas coisas menos importantes do que fazer uma tatuagem, por isso imagino esta mocinha a acordar um dia de manhã e olhar para aquelas tatoos todas do seu 'ídolo' de sempre e desejar não ter tido tão tristes ideias. E era bem feita ainda dizer aos pais: 'E onde estavam vocês quando me permitiram?'
    Os pais permitem tudo às crianças/adolescentes, mas vão pagar cara a fatura!

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    1. Tens razão, era muito curioso ela vir a indagar os pais sobre isso. Eu quando tinha a idade dela achava que os meus pais eram os mais caretas de todos os tempos, dizia que os detestava, queria fugir de casa pelas regras impostas, blá, blá, blá. Mas hoje olho para trás e fico tão feliz com a educação que me deram. Quanto mais o tempo passa, mais penso que eles não podiam ter feito melhor.

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