Amanhã vou finalmente abrir o jogo. Vou soltar os demónios, as inseguranças, as questões e as inquietações que me assolam. Vou deitar cá para fora aquilo de que as pessoas não querem falar. Vou mostrar a minha ferida. Vou exibir a sombra e a nuvem sobre as quais tenho vivido. Não quero saber se vão gostar ou não. Tudo na vida é mesmo assim: um dia identificamo-nos, no outro dia repudiamo-nos. Já não consigo calar o tema. Não consigo fazer de conta que de momento não é sobre esta preocupação que conduzo a minha leva diária. Apesar de já o ter insinuado algumas vezes, penso que ainda ninguém entendeu o verdadeiro motivo do meu regresso à blogosfera. Ainda ninguém sabe porque tive de ocupar os meus tempos livres com alguma coisa que me prenda a atenção. Ainda ninguém compreendeu o verdadeiro motivo de eu me ter tornado uma pessoa tão zangada. Amanhã eu vou dizer. Amanhã irão saber.
Tomorrow I will finally show my game. I'll release the demons, the insecurities, the issues and the concerns that plague me. I'll throw out what people do not want to talk about. I will show my wound. I’ll scatter the shadow and the cloud under which I’ve been living. I do not care whether you like it or not. Everything in life is that way: one day we identify ourselves with someone; on the other day we reject each other. I just cannot shut the theme anymore. I cannot pretend that this isn’t my biggest current concern. Despite having already hinted it a few times, I think that nobody understood the real reason of my return to the blogosphere. No one knows why I had to occupy my spare time with something that caught my attention. No one understood the real reason I have become a so angry person. Tomorrow I'm going to tell it. Tomorrow you will know.
;( que texto doloroso... muita força.
ResponderEliminarObrigada, S*; se voltares amanhã, verás algo com ainda mais dor.
EliminarR., mas olha que às vezes, as pessoas percebem ou pressentem certas coisas, sim. Mas às vezes não falam, não querem dizer.
ResponderEliminarCá estaremos, para saber.Um sorriso, vá.
Eu sei disso, Wallis. E na verdade, se for para dizer besteiras, mais vale estare, calados.
EliminarR., um beijo enorme. Falamos amanhã...
ResponderEliminarTu já sabes, Raquel. Volta amanhã, sim. Precisarei das tuas palavras aqui...
EliminarEstarei cá, claro... Bj
EliminarJá faltou mais... :-)
ResponderEliminarBem R. Não se faria o mesmo. Talvez um dia o faça, num início dos meus dias.
ResponderEliminarTenho a leve sensação dos que vais deitar cá fora, que será o que desejarias ter deitado e que ainda o sentes no teu interior.
Amanhã, mesmo sem internet, com teste às oito e um dia mais complicado que os outros complicados dias de trabalho, estarei aqui para te ajudar com as minhas palavras, espero eu.
Até já.
Não tenho certezas de nada, Diogo, apenas sentimentos e coisas que me magoam. E sim, como atento que és ao que por aqui tenho vindo a dizer, também sei que tu sabes do que eu estou (vou) falar. Mas sabes?? Sinto que preciso. Até porque se algum dia alguém destroçado chegar ao meu blog através de uma pesquisa no Google sobre o assunto, e eu puder ajudar... sentir-me-ei mais completa, mais mulher. Quando precisei de falar sobre o assunto, percebi que a maioria se resigna ao silêncio. Ou então falam em grupos privados. Incomoda-me que este flagelo seja tabu. :-(
Eliminareu acho que sei o que vais falar... e sim, também já passei por isso, e sei bem o tabu que existe em redor do assunto.. muitas vezes senti-me completamente abandonado por todos.. tinha que viver a minha vida sem contar com a ajuda de ninguém, e até houve mesmo familiares que me voltaram as costas. Sofri muito... sofri em silêncio, sofri a chorar, sofri a gritar, sofri tanto que não me conseguia mexer ou emitir som.. tive dias e dias que não saía de casa.. tive dias que não saí de debaixo dos cobertores.. isolei-me de tudo e todos os que conhecia.. até que um dia, quando já sentia o frio do fundo do poço, tive a sorte de conhecer alguém como eu, que tinha passado pelo mesmo e hoje era uma pessoa feliz! decidiu dar-me a mão e ajudar-me a levantar, quando todos os outros as tinham escondido atrás das costas.. Recuperei, custou e demorou, mas recuperei.. e hoje posso gritar bem alto para que todos ouçam que NÃO TEM PROBLEMA NENHUM USAR MEIAS ROTAS!!!
ResponderEliminarDesculpa lá esta pequena brincadeira no que poderá ser um post com um problema sério.. mas se for esse o caso, e se for o que estou a pensar, espero que ao menos tenha conseguido colocar-te um sorriso no rosto! ;)
Quando se trata de dor, há que exorcizá-la. Tenho uma suspeita...mas amanhã aqui estarei para compreender a tua dor e dar-te um abraço.x
ResponderEliminarFerida exposta...
EliminarÀ espera estou...
ResponderEliminarPor vezes é preciso mostrar a nossa 'raça', mas quando mostramos há quem se surpreenda e não goste... Paciência!
FORÇA!
Não podemos agradar a gregos e troianos. Já vem dos tempos bíblicos.
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